sábado, 31 de outubro de 2009

Aprovado o Vale-Cultura

Aprovado o Vale-Cultura
Benefício poderá ser estendido para servidores públicos, aposentados e estagiários


Depois de muitos debates e dois dias de votação no Plenário na Câmara dos Deputados, em Brasília, foi aprovado, na noite dessa quarta-feira, 14 de outubro, o Projeto de Lei nº 5.789/2009, que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o Vale-Cultura. O texto, que tramita em regime de urgência, seguirá para o Senado Federal onde terá 45 dias para ser analisado e votado pelos parlamentares.

O vale mensal de R$ 50 poderá ser distribuído a trabalhadores de empresas privadas que recebam até cinco salários mínimos. O benefício visa incentivar a frequência a teatros, cinemas, museus, shows, além da aquisição de livros e outros produtos culturais.

O texto aprovado refere-se ao substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), de autoria da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), que estende o Vale-Cultura aos servidores públicos e aos estagiários. O texto prevê, ainda, a inclusão de trabalhadores com deficiência que ganham até sete salários mínimos mensais.

Votada e aprovada em separado a emenda - de autoria do deputado Fernando Coruja (PPS-SC) - que estende o Vale-Cultura, com valor de R$ 30, aos aposentados que recebam até cinco mínimos.

Também foi incorporado ao PL 5798/2009 a emenda do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), relator pela Comissão de Educação e Cultura (CEC), que inclui entre os objetivos do programa o estímulo à visitação de estabelecimentos que proporcionem a integração entre a ciência, a educação e a cultura.

Os estabelecimentos que aderirem ao Programa de Cultura do Trabalhador poderão descontar, do imposto de renda devido, o valor gasto com o benefício. A dedução será limitada a 1% do imposto e pode ser usada apenas pelas empresas tributadas com base no seu lucro real.

As áreas definidas pelo PL 5798/2009 para uso do vale são artes visuais, artes cênicas, audiovisual, literatura e humanidades, música e patrimônio cultural. O repasse dos R$ 50 deverá ser feito, preferencialmente, por meio de cartão magnético. O vale em papel só será permitido quando for inviável o uso do cartão.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PPC 2009/2010 - Está chegando a sua vez de brilhar!





PPC 2009/2010

Em breve daremos a partida nas seleções públicas do PPC 2009/2010.

Começaremos em dezembro, abrindo inscrições para os Festivais de Cinema e Música. As seleções para as demais áreas serão abertas no 1º semestre de 2010.

Lembramos que, em fevereiro, anunciaremos os resultados das seleções do PPC 2008/2009.

Acompanhe neste site!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Economia da Cultura



Olá pessoal!
Hoje irei falar da excelente entrevista que o economista Leandro Valiati, deu ao blog Acesso sobre a Economia da Cultura.

ECONOMIA DA CULTURA: UM DESAFIO PARA O BRASIL

A Economia da Cultura é um tema que demorou a pegar no País.

Um dos motivos que podem explicar esse atraso, segundo Leandro Valiati, é o próprio conservadorismo dos economistas brasileiros. Apesar de ainda caminhar a passos lentos, este ramo da economia tem tudo para ser um dos que mais evoluirão nos próximos anos em território nacional.

Valiati, que é graduado em Economia, mestre em Planejamento Urbano e doutorando em Economia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ajudou a criar e a implementar o curso de pós-graduação em Economia da Cultura na mesma universidade. Hoje, além de lecionar na área, ele tem se ocupado em desenvolver indicadores de avaliação sócio-econômica de projetos sociais e culturais.

Durante a entrevista que concedeu ao blog Acesso, Valiati explica a importância da Economia da Cultura para o desenvolvimento de ações mais sustentáveis no cenário cultural brasileiro. De acordo com o economista, este é o momento para o Ministério da Cultura “articular iniciativas e recursos para um grande mapeamento de impacto e da cadeia produtiva da cultura nacional”. Confira estas e outras informações esclarecedoras sobre o assunto na entrevista a seguir.

Blog Acesso – Por que você acha que a Economia da Cultura é uma área que demorou a ser valorizada e reconhecida no Brasil?
Leandro Valiati – Foram dois motivos fundamentais: por um lado, os economistas e a ciência econômica são conservadores, o que implica em dificuldades para reconhecer um novo campo de estudo; por outro lado, a cultura é elemento de difícil apreensão, o que determina uma grande dificuldade em se posicionar disciplinarmente para estudá-la. Na prática, antes de formalizar a Economia da Cultura, é necessário perguntar: o que é Economia da Cultura? E, antes disso, o que é Economia?

BA – Mas "o que é Economia?" os economistas já devem se perguntar faz tempo, não?
LV – A vida inteira e toda a eternidade. E incorporar um novo elemento a ser objeto da aplicação do instrumental teórico da economia faz repensar toda a ciência econômica. Isso é bem legal, é autoconhecimento. Traduzindo: a economia, nos manuais, é a ciência que estuda a melhor alocação de recursos escassos em um ambiente de necessidades ilimitadas, mas, para mim esse conceito é reducionista. A Economia estuda o bem-estar e isso é muito amplo. Logo, definindo a Economia como a ciência que estuda o bem-estar (individual) e os caminhos para atingi-lo, construímos espaço para entender a Economia da Cultura não só como o estudo e organização da produção de bens culturais e seus efeitos multiplicadores (emprego e renda) como também o estudo da formação de valor individual e social (matéria prima do bem-estar) e nisso entra formação de hábitos de consumo, valores identitários, valor cultural, bens públicos, etc. É aí que, na minha opinião, começa a verdadeira Economia da Cultura.

BA – Então a questão da formação do valor individual e social, do bem-estar, apesar de você ter relacionado aqui à "verdadeira Economia da Cultura", na verdade vale para qualquer área da economia?
LV – Ótima pergunta. A Economia é uma ciência bastante dividida. Na abordagem ortodoxa, estuda-se a economia positiva, que leva em conta "as coisas como elas são", ou seja, com o arranjo de distribuição estabelecido, qual a melhor maneira de produzir. Nesse sentido, o espaço para pensar em coisas para além dos efeitos multiplicadores é muito pequeno. De outro modo, na leitura heterodoxa, que vê as coisas "como elas poderiam ser", há espaço para incorporar outros elementos do tipo: como melhor distribuir o produto? Quais os valores que existem para além da demanda de mercado? Como alcançar desenvolvimento, o qual, em alguns casos, pode estar inclusive descolado do crescimento? Nesse sentido, gosto muito do que Amartya Sen, Prêmio Nobel de economia, defende sobre capacitações sociais: para ele, desenvolvimento econômico significa bens disponíveis, pessoas (agentes) capacitados a discernir e escolher entre os bens disponíveis e renda para isso. Ou seja, que venha a Ivete Sangalo e o teatrão para elite, mas que também tenhamos Gerswhin em aulas escolas primárias e cinemas em bairros de periferia.

BA – A Economia da Cultura então vem para que a cultura seja mais democrática?
LV – Talvez.

BA – Depende da forma como ela é usada e aplicada?
LV – São duas etapas: a primeira é a da eficiência. Os recursos públicos são muito escassos, portanto é urgente repensar os sistemas de incentivo à cultura em termos do resultado ineficiente que eles têm apresentado. Além disso, temos que criar instrumentos de gestão tais como indicadores para que possamos compreender a realidade sobre a qual operamos no setor cultural (e social também). Passada essa etapa, chegamos à da distribuição, na qual, utilizando os instrumentos criados na primeira etapa, é possível distribuir socialmente o produto "cultura" de forma, ampla e democrática. Enfim, a economia tem instrumentos para isso.

BA – Até o Ministério da Cultura demorou a usar a economia para planejar e criar ações e programas. Não é estranho detectar que o órgão máximo da Cultura no País trabalhava até pouco tempo sem saber dados básicos como o número de brasileiros que vai ao cinema regularmente?
LV – Além de estranho é preocupante que ainda hoje não tenhamos dados consolidados e nenhuma iniciativa integrada nesse sentido. Existe o Suplemento de Cultura feito em parceria com o IBGE, mas é algo isolado que olha fundamentalmente para a infra-estrutura. Acho que seria fundamental o Minc articular iniciativas e recursos para um grande mapeamento de impacto e da cadeia produtiva da cultura nacional. Isso atrairia investidores externos e internos, públicos e privados, e daria instrumentos efetivos para uma atuação cirúrgica dos instrumentos de gestão pública. Esse é o caminho para a sustentabilidade do setor, o que seria revertido em bens culturais disponíveis, o que é bem-estar.

BA – E como isso deve ser feito?
LV – Penso que para um estudo desse tipo ser viabilizado é necessário um amplo debate com as universidades, setor privado e público atuante na cultura, realizadores, para que o método seja apropriado e os resultados factíveis. Não vejo isso ocorrendo, apesar de toda a boa intenção do ministério. Nesse sentido, participei de dois projetos que acho relevantes para ilustrar.

BA- Quais são?
LV – Um deles, com o governo de Pernambuco, foi para criar um indicador de efetividade da política cultural do Estado. Pesquisamos todos os ciclos anuais de eventos como o carnaval e a Paixão de Cristo, por exemplo, a fim de mapear os dados de impacto sócio-econômico dos mesmos, além de criar um indicador qualitativo e quantitativo para avaliar os resultados de cada ação específica, compreendendo assim os dados de emprego e renda, mas com o pano de fundo de compreender os aspectos qualitativos associados à sustentabilidade.
O outro projeto, que veio antes do de Pernambuco, foi para criar um índice para seleção e acompanhamento de projetos da secretaria de justiça e segurança social do Rio Grande do Sul. O fato inovador nesses dois projetos é que eles geraram um instrumento de gestão que permite (se alimentado em termos de dados), por exemplo, que daqui a vinte anos se tenha uma análise da evolução das variáveis levadas em conta para perceber se o programa superou dificuldades identificadas e se os investimentos foram feitos adequadamente onde deveriam.
A partir disso, concluímos que duas coisas são importantes. A primeira é conhecer a realidade e os resultados principalmente em um mundo onde o filantrocapitalismo está aí como valor. Não é admissível que não saibamos os resultados de um investimento (público ou privado) social ou cultural. A segunda volta à questão da necessidade de integração dos esforços: essas duas iniciativas, por exemplo, que são modernas e inovadoras em âmbito mundial, muito provavelmente não são conhecidas pelo ministério ou pelo terceiro setor. É possível que outras iniciativas estejam isoladas por aí. Precisamos formar massa crítica e isso se faz integrando ações.

BA – Será que só mesmo com o tempo a nascente Economia da Cultura do Brasil vai começar a mostrar, por meio de resultados, como ela é fundamental para que todos os brasileiros tenham acesso à cultura?
LV – Olha, acho que já é tempo de transformarmos o pensamento existente sobre o tema em tecnologias, tais como as dos instrumentos de gestão por indicadores sociais e culturais de que tratamos. Já é hora do próximo passo, dado o avanço que já existe no país sobre o tema.

Deputados entregam relatório final da CPI do ECAD



A deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB), juntamente com os demais membros da CPI do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) entregou, na manhã de hoje, o relatório final da CPI constituída para investigar possíveis irregularidades, como abusos e falta de critérios na cobrança de direitos autorais, praticadas pelo ECAD.

Foram 11 reuniões e uma diligência no período da CPI e entre os vários pontos destacados pelos deputados no relatório final estão que “a entidade, ao se ver livre do poder de fiscalização do governo, exorbitou das suas obrigações financeiras, legais e estatutárias, dando origem a irregularidades”.

Outro trecho menciona que foi constatado que o ECAD apresenta “veementes indícios de falsidade ideológica, sonegação fiscal, apropriação indébita, enriquecimento ilícito, formação de quadrilha e de cartel, e abuso de poder econômico, corrpução e gestão fraudulenta”.

Foram propostas várias medidas como revisão dos critérios para arrecadação e distribuição de direitos autorais, fiscalização da atuação do ECAD fazendo com que ele preste contas periodicamente, entre outras.

Maria Lúcia Amary acredita que a CPI do ECAD tomou uma posição firme. “Foram discussões com amplo direito de defesa, impondo nosso papel de fiscalizadores. Ouvimos de forma ética e responsável e esperamos que o relatório ajude a mostrar a todos que dependem do ECAD para sobreviver, que existe Justiça neste país”, disse.

A comissão propôs um Projeto de Lei criando o Conselho Estadual dos Direitos Autorais, no âmbito da Secretaria de Cultura do Estado, composto por 13 membros que, sem remuneração, teriam várias atribuições, dentre as quais fiscalizar, sugerir mudanças na Legislação e defender os direitos autorais do segmento.

“São Paulo, através desta Assembleia Legislativa, adota uma atitude de vanguarda. Tenho a certeza de que seremos exemplo para outros Estados”, finalizou.

Maestro Tim Rescala fala à CPI do Ecad


Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - 12 de Março de 2009 "Penso que a maior contribuição que podemos dar para uma futura mudança na lei dos direitos autorais é apoiar as iniciativas do Ministério da Cultura (MinC). Isso porque mesmo o MinC estando motivado a mudar algo, vai encontrar muita reação em Brasília, devido ao lobby do Ecad", declarou o diretor do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, maestro Tim Rescala, nesta quinta-feira, 12/3, na reunião da CPI constituída na Assembleia para investigar possíveis irregularidades praticadas pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).


Por suas denúncias contra as arbitrariedades praticadas pelo Ecad, o maestro está sendo processado por difamação. "Ao falar das manobras internas do órgão, em prejuízo da classe autoral, estou sendo processado por uma entidade que deveria me representar", reclamou, acrescentando que "o Ecad usa meu dinheiro para brigar contra mim na Justiça, algo, no mínimo, descabido do ponto de vista ético e moral".

Créditos retidos

Tim reclamou do sistema de créditos retidos, segundo o qual obras que são tocadas, mas não podem ser facilmente identificadas, ficam com o crédito retido por cinco anos, após os quais o valor não pode ser mais reclamado, sendo utilizado, inclusive, para cobrir déficit orçamentário.

Ao terminar seu depoimento, Tim Rescala entregou aos deputados um CD com depoimentos e documentos que servirão aos trabalhos da CPI . "Documentos comprobatórios sobre os desmandos do Ecad não faltam. O que falta é vontade política para mudar essa situação", desabafou.

Fiscalização externa

Depois de elogiar o depoimento de Tim, dizendo que "é um divisor de águas para os trabalhos da CPI", o deputado Carlos Giannazi (PSOL) pediu ao maestro que enumerasse as mudanças pelas quais a lei de direitos autorais deve passar.

"A principal mudança, a meu ver, é a fiscalização externa do Ecad por parte do governo federal, até para que o órgão possa ser considerado de gestão coletiva", advertiu. E acrescentou: "O Ecad de fato fiscaliza e cobra pela execução das obras. E faz isso muito bem. O problema é a maneira como distribui aos músicos o que arrecada."

O maestro citou o caso da TV Globo, empresa a que presta serviços. Segundo ele, a empresa paga mensalmente ao escritório R$ 3,8 milhões para que o repertório inteiro do Ecad possa ser veiculado na emissora. Desse valor, somente 75% vai para os músicos. Como a maioria desses músicos recebe apenas 1/12 avos, o restante se perde nos meandros administrativos. "Para onde vai o restante?", questionou.

Representatividade

Também diretor do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, Alexandre Negreiros falou da apresentação que fez em Brasília sobre direito autoral e o papel do Estado na gestão coletiva de direitos autorais. Para ele, o principal problema é "a falta de participação dos músicos no sistema decisório do Ecad".

Tendo em vista os depoimentos, o deputado Vicente Cândido (PT) propôs que a CPI agende uma visita ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, para somar esforços nessa tentativa de mudar a lei de direitos autorais .

Presidida pelo deputado Bruno Covas (PSDB), a CPI aprovou, entre outros, requerimentos da deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) convocando a superintendente e o contador do Ecad, Glória Cristina Braga e Mário Jorge Taborda.

Também participaram da reunião os deputados André Soares (DEM), Davi Zaia (PPS) e Ed Thomas (PSB).



Autor: Da Redação - Dimar de Deus

PEC da Música - Isenção tributária para a produção artística nacional

PEC da Música: 1ª votação deve acontecer na quarta-feira

Por Gabriela Guerreiro
Cantores fazem lobby no Congresso por aprovação de isenção para CD e DVD
Na tentativa de aprovar a PEC (proposta de emenda constitucional) da Música, que concede imunidade tributária para gravações de obras de artistas brasileiros, músicos fazem nesta terça-feira lobby na Câmara em defesa das mudanças. Como o plenário da Casa pode votar a matéria na sessão desta terça-feira, os artistas tentam convencer os parlamentares a aprovarem a proposta.
Segundo os artistas, a PEC pode reduzir em até 20% o preço de CDs e DVDs se for aprovada pelo Congresso. Os cantores também argumentam que a proposta combate a pirataria, uma vez que aumenta o controle digital sobre a venda de música na internet.
"O controle digital é mais fácil que os outros. Eu não falo de sites que fazem pirataria, mas os sites que vendem músicas normalmente poderão fazer a prestação de contas digital. A fiscalização digital é muito mais transparente do que outras", disse o cantor Frejat, da banda Barão Vermelho.
O deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), autor da PEC, disse que ao isentar as gravações de artistas brasileiros de tributos, a proposta reduz o impacto da pirataria e dos downloads ilegais sobre a venda de CDs e DVDs. Leite também estima a redução em 25% no preço dos CDs e DVDs vendidos no país com a aprovação da matéria --como forma de resgatar o atual mercado de música no país.
"A proposta formaliza a música na internet. O Brasil já oferece a isenção para livros e outros produtos, agora é uma jornada para a isenção sobre o fonograma e o videofonograma", afirmou Leite.
A PEC sugere a redução de tributos como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre as gravações de cantores brasileiros. Por se tratar de uma emenda à Constituição, a matéria precisa ser aprovada com o apoio de pelo menos três quintos dos deputados (308 parlamentares). Se for aprovado pela Câmara, o texto segue para análise do Senado.
Entre os artistas que pressionam os parlamentares pela aprovação da PEC, estão músicos como Frejat, Margareth Menezes, Fagner, Sandra de Sá, Rick (da dupla Rick e Renner) e Diego (da banda NX Zero).
Nota da Asscom Dep.Otavio Leite: Há previsão de a PEC da Música ter sua 1ª votação em plenário na próxima quarta-feira, dia 28 de outubro.

PEC DA MÚSICA

ULTIMAS NOTÍCIAS DA PEC DA MÚSICA, QUE DEVERÁ SER VOTADA NA QUARTA-FEIRA (28/10)

ULTIMAS NOTÍCIAS DA PEC DA MÚSICA,

sábado, 24 de outubro de 2009

Editais Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo

Edital ProAC nº 18 - GRAVAÇÃO DE DISCO INÉDITO NO ESTADO DE SÃO PAULO

A SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA torna público o CONCURSO que fará realizar visando à seleção de projetos de GRAVAÇÃO DE DISCO INÉDITO NO ESTADO DE SÃO PAULO para apoio cultural, com observância na Lei Federal nº 8.666 de 21 de junho de 1993, Lei Federal nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de Direitos Autorais), no que couber, na Lei Estadual nº 6.544, de 22 de novembro de 1989, e alterações posteriores, Lei Estadual nº 12.268, de 20 de fevereiro de 2006, bem como toda a legislação complementar relacionada ao ProAC, e em conformidade com as condições e exigências estabelecidas neste Edital e seus anexos.

Data Inicial: 18/09/2009                           Data Final: 04/11/2009
EDITAL ProAC 18 - Gravação de Disco Inédito no Estado de São Paulo



Edital ProAC Nº 15 - PUBLICAÇÃO DE LIVROS NO ESTADO DE SÃO PAULO

A SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA torna público o CONCURSO que fará realizar visando à seleção de projetos de PUBLICAÇÃO DE LIVROS NO ESTADO DE SÃO PAULO para apoio cultural, com observância na Lei Federal nº 8.666 de 21 de junho de 1993, Lei Federal nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de Direitos Autorais), no que couber, na Lei Estadual nº 6.544, de 22 de novembro de 1989, e alterações posteriores, Lei Estadual nº 12.268, de 20 de fevereiro de 2006, bem como toda a legislação complementar relacionada ao ProAC, e em conformidade com as condições e exigências estabelecidas neste Edital e seus anexos.

Data Inicial: 17/10/2009                       Data Final: 01/12/2009
Edital ProaC 15 PUBLICAÇÃO DE LIVROS NO ESTADO DE SÃO PAULO
 

Edital ProAC nº 19 - CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULOS MUSICAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

A SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA torna público o CONCURSO que fará realizar visando à seleção de projetos de CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULOS MUSICAIS (SHOWS OU CONCERTOS) NO ESTADO DE SÃO PAULO para apoio cultural, com observância na Lei Federal nº 8.666 de 21 de junho de 1993, Lei Federal nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de Direitos Autorais), no que couber, na Lei Estadual nº 6.544, de 22 de novembro de 1989, e alterações posteriores, Lei Estadual nº 12.268, de 20 de fevereiro de 2006, bem como toda a legislação complementar relacionada ao ProAC, e em conformidade com as condições e exigências estabelecidas neste Edital e seus anexos.

Data Inicial: 22/10/2009                                  Data Final: 07/12/2009

Edital ProAC nº 19 - CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULOS MUSICAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO






Aprovados o 1º Plano Nacional de Cultura e a PEC da Cultura



Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou mo dia 23 de setembro o 1° Plano Nacional de Cultura, com relatório da deputada Fátima Bezerra ao PL 6835/06, construído após consulta em todo o país e segmentos. O Projeto agora segue para aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal.
O Plano representa um marco regulatório na Política Cultural, transformando-se no primeiro estatuto legal dos direitos culturais no Brasil, garantido pela Constituição Federal.
Também nesse dia, a Comissão Especial das Receitas da Cultura aprovou, por unanimidade, o relatório da PEC 150/03 que destina orçamento de 2% para União, 1,5% para Estados e 1% para Municípios, proposta dos deputados petistas Zezéu Ribeiro, Paulo Rocha e Fátima Bezerra.



Agora o relatório segue para votação no plenário da Câmara Federal.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Inscrições abertas para o II Festival de Música de São Vicente



As inscrições estão abertas até o próximo dia 31 para a participação no II Festival de Música de São Vicente, que acontece nos meses de outubro e novembro. As fichas estão disponíveis nos Postos de Informações Turísticas (PITs) e deverão ser entregues na Academia de Artes “Oswaldo Névola Filho”, devidamente preenchidas, das 9 às 17h.


Uma gravação da música deve ser entregue junto com a ficha, bem como o arranjo a ser executado na apresentação, no formato de cd de áudio ou mp3, além de duas cópias digitadas. Manuscritos não serão aceitos.


A canção deve ser inédita e isenta de apresentações em quaisquer competições. Podem participar apenas composições na Língua Portuguesa. Artistas de todo o país podem se inscrever.


Neste ano, o regulamento restringe a inscrição de apenas uma música por banda/ cantor. É vedado que a mesma canção seja interpretada por dois ou mais artistas diferentes; bem como que quaisquer integrantes de um grupo concorra em outra banda no mesmo Festival.


O II Festival de Música de São Vicente acontece nos dias 17, 18 e 19 de novembro com as apresentações da fase classificatória. A final é no dia 20. A premiação é a seguinte: o primeiro lugar fatura R$ 5 mil em dinheiro, gravação de um CD Demo com cinco faixas em estúdio profissional, incluindo produção, mixagem e masterização, instrumentos musicais, troféu, certificado e um entrevista para TV; o segundo lugar recebe R$ 3 mil em dinheiro, instrumentos musicais, troféu e certificado; e o terceiro ganha R$ 2 mil em dinheiro, troféu e certificado.


A Academia de Artes fica Rua João Ramalho, 988, Centro, São Vicente/SP. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 13 3468-8636.

I CONFERÊNCIA INTERMUNICPAL DE CULTURA DO VALE D RIBEIRA






quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Músicos e Expovale 2009

Esse ano acontecerá em Registro a 21ª edição da EXPOVALE, a maior feira de exposições do Vale do Ribeira, que pela primeira vez em sua história terá um espaço real para os músicos e artistas de toda a região.
De acordo com a Comissão Organizadora haverá um segundo palco que ficará de frente ao palco principal, onde se apresentarão 26 bandas de vários estilos.
Se isso não bastasse, ainda haverá um espaço denominado Tenda Cultural, onde aconterão variás apresentações que vão desde danças típicas até jam sesions, de coral até teatro e ainda dentro dessa Tenda o Espaço Japão, Espaço Afro, Espaço Literário e claro o Espaço Musical onde os músicos do Vale poderão expor e vender seus trabalhos como : cd, camisetas, bottons entre outros e dessa forma colaborar com a Associação dos Músicos.
No próximo post divulgaremos o calendário de todas as apresentações.

É isso!